Olá amores! Já comentei com vocês em vídeo (link aqui) quando comecei a dançar ballet, o quanto me identifiquei, a idade que comecei e etc. Como fazia pouco tempo que eu havia começado, achei melhor não comentar como de fato é e etc, mas agora acho que posso me expressar um pouco mais a respeito. Bem, como já falei lá no vídeo, comecei aos 18 anos em uma escola de dança, no caso a EDTAM (Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão) que fica localizada aqui na Ribeira em Natal-RN. Fiz meu primeiro ano e por motivos maiores (minha mudança para Fortaleza), tive que sair (de coração partido </3), mesmo com pouco tempo, aprendi muito lá! Acho que quando a gente gosta de algo fica bem mais fácil também, né?! hahaha. Na época, minha rotina era muito puxada, estudava a tarde e cursinho a noite e o ballet na terça e na quinta entre o intervalo de um e outro. Ou seja, era apenas duas vezes na semana, com duração de apenas 1h por aula. E mesmo com tão pouco tempo de aula, tirei lições que com certeza vou levar para o resto da vida.
- Dedicação:
Aprendi a ser cada vez mais dedicada e focada no que faço. Acho que essa é uma das melhores qualidades que uma bailarina tem, até por que ninguém nasce sabendo tudo, muito menos dançar. Confesso que tenho muitoooo a melhorar, tanto nos exercícios, quanto no quesito de decorar a sequencia de movimentos da coreografia (tenho uma péssima memória, então tive muita dificuldade nisso no começo). Mas a grande questão é que com esforço e força de vontade, você aprende, você decora, você lembra de cada passo (e se você errar, da próxima vez vai melhorar), mesmo quando se está no palco, mega nervosa! Se você se dedica, você lembra!
- Saber lidar com dores:
Ahh, quem dança ballet sabe bem do que eu estou falando! Sim, quem escolhe fazer ballet vai sentir dores físicas sempre! Para quem não sabe, no ballet é essencial ter flexibilidade, então para quem não tem, é necessário muito "treino" ou seja, se alongar muito para conseguir começar a ter flexibilidade. Confesso que dói, bastante, mas com o tempo você vai se acostumando um pouco. É muito importante que você pratique em casa também, assim, na próxima aula você já não vai sentir tanta dor assim, haha. Então, quando você vai se adaptando a sentir certas dores no alongamento, você tem a certeza que a dor vai passar e então a dor já não fica tão intensa quanto antes, o mesmo acontece quando passamos a usar isso em outras áreas da nossa vida, como em momentos de difíceis, quando temos a convicção isso irá passar, tudo fica mais fácil de lidar.
- Perfeccionismo:
Para muitos isso é um defeito, mas para mim, achei que na verdade surgiu como uma qualidade. Toda bailarina precisa ser um pouco perfeccionista além de dedicada. Prestar atenção em cada detalhe dos passos, ficar atenta a cada gesto e posições de cabeça, mãos, braços e pernas, para evitar qualquer tipo de erro, mesmo sabendo que as vezes é inevitável. Isso me fez aplicar isso em outras áreas da minha vida também, prestar mais atenção em tudo que faço, tentar detalhar ao máximo cada momento bom.
- Pontualidade:
Quem me conhece sabe que eu realmente erro muito quando se trata de ser pontual, eu juro que tô melhorando, mas pode ter certeza que até nisso, o ballet me serviu como aprendizado. Como a aula tinha apenas 1 hora e tolerância de 10 minutos para entrar após o começo da aula, eu fazia de tudo, tudo mesmo para não me atrasar e perder o começo do alongamento (um dos meus momentos favoritos, apesar as dores, eu adoroo!). E isso foi se perpetuando em todas as áreas da minha vida. Hoje em dia sou bem mais pontual! (Sem contar que quando se tratava de apresentação aí que não podia chegar tarde mesmo!)
Essa foi a minha experiência no ballet até agora! Aprendi muito! E espero que esse ano se tudo der certo, consiga continuar essa jornada <3 Comenta aqui em baixo também a experiência de vocês, o que vocês acham e qual a parte favorita de dançar ballet para vocês <3 Um grande beijo e até o próximo post ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário